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um dia... um dia hei-de deitar-me à beira rio,
adormecer e deixar-me levar pelas águas.
alguém verá o meu corpo passar... num outro dia.
cruzarei a ponte de braços abertos,
num verde caudal.
são águas de rio!
galgarei levadas vestida de cascata, transparente e pura.
vou alimentar-me da água doce que saiu do teu corpo.
um outro dia mais
e os dias vão passar, as águas vão correr, os ventos vão voar.
até que aquele corpo, que foi meu, encontrará o mar.
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5 comentários:
Nem sei se devo vir aqui apenas para te dizer que não tenho palavras para te comentar...
Deixo um beijo
creio que foi sonho de lídia, perante as epicuristas deambulações reisianas...
pois, eu vou ao contrário que é a mesma coisa,
serei pedra pequena polida
igual
( a todas as pedras polidas pequenas,
beijo
~
Um dia...cumprir-se-ão os desejos e, nesse dia, eu quero ser praia onde se espraie esse mar...
Beijinhos querida amiga.
Ricardo
Lindíssimo... este teu poema!
Leio, sempre, morte na poesia...
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[Beijo...@]
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