.
.

sábado, 26 de janeiro de 2008

num impulso respondo com gestos, olhares. o movimento
do meu corpo segue o teu para contornar as suas voltas
e as desfazer. enrolar as pernas num abraço de braços, dados e
entrelaçados. o nosso olhar encontra-se...
perto. penetra num longínquo percurso. e os nossos
olhos vão encontrar-se no infinito.
uma viagem ao fim do mundo.
uma dádiva em actos, perdida em afectos. sem tempos.
lentos impulsos que não travo ou suspendo.
respondo, respondes-me.


9 comentários:

maria josé quintela disse...

sem tempos.
.
.
.
gosto disso.
.

as velas ardem ate ao fim disse...

Para mim um dos teus melhores textos.

Que bom perdermo nos nesta viagem.

bjo

Anónimo disse...

SENTI-ME NUM LABIRINTO ONDE, AO INVÉS DE NOS PERDERMOS, NOS ENCONTRAMOS...

BOM DOMINGO COM MMUITAS RESPOSTAS...

BEIJO NUM IMPULSO

pn disse...

num impulso
viagem ao fim do mundo

(até nos esquecemos da escova dos dentes, não é?)

jorge esteves disse...

Curioso: pode parecer que a imagem, àrvore presa às suas próprias raízes, seja um contra-senso da palavra. E daí talvez não...

abraço.

Nilson Barcelli disse...

Belos impulsos, onde as palavras, nada perdidas, vão construindo ao longo da viagem um excelente poema.

Abraço.

Maria disse...

é lindo, tufa......
... e intenso....

beijo

~pi disse...

...ponte...

em

construção

tchi disse...

Qunto tempo te levará... essa volta?

Beijinho.