e o inverno chega
depois de uma primavera
contrariando as ordens
as leis
a água escorre pelos troncos sequiosos
lava as poucas folhas que ainda restam nos ramos
arrasta consigo areias e poeira
e limpa-me a alma
que chora
refresca-me o corpo
depois de uma primavera
contrariando as ordens
as leis
a água escorre pelos troncos sequiosos
lava as poucas folhas que ainda restam nos ramos
arrasta consigo areias e poeira
e limpa-me a alma
que chora
refresca-me o corpo
que arde em febre
adoça-me as lágrimas
adoça-me as lágrimas
que me queimam o olhar
foto gentilmente cedida por um amigo querido.
obrigada cr, é linda! e o teu carinho, como sempre, chegou no dia certo.
será que me adivinhas?
2 comentários:
Forte a tempestade que se levantou sobre a ninha alma
Sem nada prever
Revoltou-se cada margem do rio
Em cores e aromas de tanta espera
E em novo amanhecer
Fiquei outra vez com frio
Mesmo na passagem repentina da Primavera...
Fortes as palavras do sofrimento
Por entre as névoas de cada paixão
Dilacerando os sonhos em contramão
Rompendo os silêncios do esquecimento
As estações passam dentro de nós. Atiram-se contra nós. Arremassam-nos o sangue. E nós ficamos...
Adivinho pelas palavras que se denunciam sedentas de consolo e mimos.Mimar sempre o belo e adoçar a lágrima.
Obrigado
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