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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

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recebi um abraço que tão bem me soube. perguntou-me quem mais gosto de abraçar e eu não consegui ainda parar de contar. quis saber também quem eu nunca abraçaria mas essa contagem em pouco tempo acabaria. e quando questionou quem eu tudo dava para poder abraçar deixou-me as lágrimas num quase rebentar... talvez por ter o que não posso dar e não conseguir fazer o tempo para trás andar.








oferecem-se abraços a quem deles precisar ou quem deles gostar e por aqui passar.
um abraço, velas




9 comentários:

Maria disse...

Gostei deste abraço em forma de poema.

Outro para ti...

mfc disse...

Foi um abraço muito bonito.

Brain disse...

Eu quero o meu! :)
E retribuo-o!

Beijo Abraçado.

mari (a)penas... disse...

E eu também te abraço! :)

Gui disse...

Que abraços, tantos abraços quentes querem os meus braços apertar, só para a saudade matar.
Bonito.
sabe sempre bem, ler este "canto"

as velas ardem ate ao fim disse...

Obg Amiga!
Aceito o abraço...preciso tanto deles.

Recusemos a ideia do Pai Natal em que os desejos caem do Céu.

Ousemos acreditar no Pai Natal como ideia de esperança e confiança sem limites.


Feliz Natal.

batista disse...

nesse findar de Ano que recebas tantos abraços quanto possas aguentar... sem explodir de alegria!

... quanto às tuas palavras, tocaram-me por demais. grato, de coração, pela partilha.

as velas ardem ate ao fim disse...

Para ti,

Lembra te:

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)


Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.


Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
[Carlos Drummond de Andrade]

Bjos Bom Ano!

as velas ardem ate ao fim disse...

Saudades de ti.

abraço forte