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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

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tem cuidado, dizem dela
não dizer bem a verdade
guarda-a mas com cautela
não vá tornar-se saudade


a lua que avistas longe
num manto de azul profundo
há dias em ela foge
nem parece deste mundo


tão calma nos parece, de olhos meigos
num instante vemos que sorri
desparece na primeira luz do dia
fugindo e escondendo-se de ti


4 comentários:

Alberto Oliveira disse...

lua que de mim se esconde
mas d´outras vezes sorri
brincámos já não sei onde
em tempos que já esqueci.


Eram brincadeiras do caraças! Lembro -disso sim, que um belo dia fiquei sem a bola com que jogava e a lua, solícita, desceu à terra e ofereceu-se: "não fiques triste. Tens-me aqui à disposição para dares uns toques... " O primeiro chuto que dei, foi o último: fui para o hospital com os ossos do pé todos partidos. Eu era muito ingénuo naquela época...

Luís Galego disse...

ternurento é a expressão exacta para este poema...

~pi disse...

ai luas de todos nós...

ASPÁSIA disse...

LEMBRO-ME DE VER COMENTADO NOUTRO BLG...
AH LA LUNA! SEMPRE ENGANADORA, MAS NÃOPODEMOS PASSAR SEM ELA...

BEIJOLUA