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domingo, 12 de outubro de 2008

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sou flor nascida no sucumbir do verão
esquecida de despontar na primavera
perdida no bater de um coração
cujo amor sempre estive à espera

capaz de todas as flores da natureza
cujos pétalas de seda me são pele
em qualquer das suas cores tenho a certeza
que o sentimento que as une é puro mel
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distrai-me deste fogo que me queima
deixa a brisa soprar em teu lugar
triste é este fim que ainda teima
em não deixar ninguém me encontrar
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8 comentários:

Maria disse...

Preferia saber-te flor nascida no despertar da primavera, orvalhada pelas lágrimas de qualquer verão, colhida antes de amarelarem as folhas no outono, guardar-te sempre de inverno no meu coração.

Um beijo, Tufa

jorge esteves disse...

Não há fim para poesia assim!...
(Vamos apostar como amanhã o sol nasce de um sorriso?)

abraços!

pn disse...

as flores e o fogo... não se dão bem!

AnaMar (pseudónimo) disse...

Sem petulância, acho que sei esse sentir...
E também sei quão doloroso é , enquanto não passa.

E ambas sabemos que vai passar.

Apenas te desejo que seja rapidamente.

E que te sintas encontrada, se é esse o teu desejo.

Deixo um beijo.

Voltarei para ter a certeza que este momento passou.

Maria disse...

Hoje deixo um beijo à dona do dedo espetado....

... e outro para ti...

as velas ardem ate ao fim disse...

Gosto de hortências!

bjo

~pi disse...

em todos cresce às vezeso o lado mais invisível




~

Marta Vinhais disse...

Segue a brisa...
Deixa que ela te guie por entre as flores........
Mergulha no infinito e encontrarás quem esperas....
Lindo...
Beijos e abraços
Marta