.
.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

.
Não sei quando me encantei de ti. Sei que não foi no que vulgarmente se chama um sonho.
Se a dor me tivesse avisado. Se os meus olhos não estivessem tão ávidos de amor. Ou se o espelho se tivesse partido com a pergunta.

Talvez todos os ses juntos. Talvez apenas um isolado. Para a minha dor não ter chegado.
Como transformo o encantamento em desencanto? Como passo a nossa história para um verdadeiro sonho?
Se quero castigar-te?
Talvez... que maldade a minha! E o que consigo é magoar-me mais ainda.
Sinto-me nua. Fui eu que te deixei despir-me. Ou me despi para ti. E agora envergonha-me que me olhes.
Sempre me disse que os olhares falam. E os teus sempre me falaram. Por isso, tenho medo de ouvir o que possas dizer-me.

.
.

7 comentários:

un dress disse...

não tenhas.

tu és tu.

olha bem de

frente

e diz da tua voz...!




.beijO

Maria disse...

Nunca tenhas medo de te despires. Só assim é verdade.
Os olhares falam, claro. E ainda bem.
O que vier logo se verá....
é esta a verdade da vida, com tudo o que traz atrás.....

Beijo, Tufa

bettips disse...

Eu passo, leio.
Sobre o amor das pessoas, tantos e em tantos lados, só sei dizer o que digo. Agora.
Não sei depois... Quando amor for bandeira lembrada se verá.
Obg pelas tuas passagens!

pn disse...

é um risco
deixar despir

há olhos
que mal sabem ver

e castigos
duros de sofrer

susemad disse...

Tão doridas estas tuas palavras, mas tão simples e bonitas.


Nota: Não sei se já tiveste oportunidade de ver, mas respondi às tuas questões lá nos meus tonsdeazul.

maria josé quintela disse...

no condicional
a vida fica muito pequenina.
.
.
.
é melhor conjugar o presente.

redonda disse...

Gostei das fotografias e das palavras.