.
.

sábado, 29 de dezembro de 2007


sentir a brisa fria que me encharca o corpo. encarar a água gélida que me tempera o sangue. deslumbrar o sentido da vida com o reflexo do sol. contar todos os grãos de areia embrulhados pelo revolver das ondas. saborear o sal de um mar que navega em todas as fronteiras. abraçar o céu claro que rasa o horizonte. tocar a dispersão da espuma nos seus sonoros salpicos. furar, uma a uma, as pequenas crateras de areia que os cospem no ar. afagar a lisura deixada pela passagem das ondas. roçar o corpo, em pele nua, na frescura de um tapete de areia fina. voar no mar. e ficar... ali... a olhar! ... a ver... a ser mar.