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terça-feira, 11 de dezembro de 2007


no meio do mato nasce a flor silvestre

bela nas suas cores alegres

coordenadas

quase tom sobre tom

perdida entre silvas

agreste local

mas ali nasceu

viva

não deixará que a sombra ofusce a sua luz

afoita

vai brilhar

que importa se não lhe deram privilégios

manter-se-á alegre

nem espera que um dia alguém a colha

pois se alguém a isso se atrever, morrerá



6 comentários:

Anónimo disse...

Acho que lhe deram um dos maiores previlégios que se pode ter, nasceu!
É lutadora esta flor!
Ela já brilha!

pn disse...

e eu que tanto aprecio flores silvestres!!!

mas...Senhora,
mui caro é o tributo a pagar!!!

passarei pelo mercado e comprarei hortênsias de desdém.

maria josé quintela disse...

silvestres nascem. silvestres devem morrer.

Anónimo disse...

Quantas flores não nascem em ambientes agrestes, e não sobrevivem com toda a força, querida Tufa?
Ainda bem que no mundo ainda há flores assim. Há sempre muitas pessoas a quererem tocar nessas flores. E as que querem, poucas sobrevivem.

Um beijinho e gostei muito destas palavras.

Anónimo disse...

FLOR SILVESTRE ÉS AFOITA E RESISTENTE
QUE NEM SILVAS TE PIQUEM
NEM CHUVADAS TE MOLHEM!
SE ALGUÉM TE COLHER QUE MORRA DE REPENTE!
SERÁ OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE!

GOTAS DE ORVALHO DO MEU JARDIM!

carteiro disse...

as flores silvestres são muito especiais. eu acho que é um privilégio elas poderem permanecer escondidas de um mundo a que nunca se iriam adaptar. Ali, só serão apreciadas por quem ousar ri lá, especificamente à procura delas. Elas brilham de um modo muito particular. Os amarelos são diferentes, os vermelhos, os azuis, ... até todos os verdes que as rodeiam.