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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

... e nunca os céus me enviaram notícias, me apaziguaram a alma e a carne ... é preciso ter fé... não a tenho, é certo ... resta-me o castigo de não saber se estás bem ... para onde foram as nossas conversas, afagos, beijos ... acredita em deus ... onde estava ele que não viu? estavamos sós. tu, eu e meu sono leve que me fez acordar e não encontrar deus algum. ter-me-ei lembrado de o chamar? ... se acreditasses, aceitavas ... que hipocrisia! ... porque não dizes algo? vai manter-te calado para o meu sempre? ainda não cumpri totalmente o teu pedido, não. é verdade. mas é mais difícil do que possa parecer. parece que foram as tuas últimas palavras e sei que não ... como me senti angustiada aquela noite ... e tu, tão calmo ... mas não lembro as tuas últimas palavras ... sei que não te pedi para me acordares como sempre fazia ... repetes-te ... acabaste por fazê-lo ... era tarde. era tarde demais ... não sentias os meus beijos, os meus abraços ... não tinhas beijos para mim ... e não me ouvias ... senti a minha mão nos teus cabelos ... estou certa que eram os teus ... senti a tua mão pelo meu corpo ... mas não voltaste a falar-me ... e, céus! não tenho notícias tuas.

3 comentários:

maria josé quintela disse...

os mistérios existem para que nunca os compreendamos...

Anónimo disse...

Tufa

Há muito que aqui não vinha, confesso. Ando meio assim, sem vontade de nada e o trabalho a me deixar estafada. Mas hoje resolvi, mesmo sem poder, vir aqui matar um pouco de saudade. palavras tristemente lindas encontrei e saio, porque preciso ir, levando algumas delas para , quem sabe, entende-las mais tarde.
um beijo grande de saudade

Bru

Anónimo disse...

TUFA

PASSEI AQUI HÁ DIAS...MAS HOJE ENTENDO MELHOR O MISTÉRIO DESTA ANTIGA NOITE EM QUE DEIXASTE DE TER NOTÍCIAS...

BEIJINHO GRANDE!