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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

a luz baixou. acalmam-se os ânimos. esgota-se a fonte. todos os aplausos soam ao barulho do vento. como se de um som longínquo se tratasse. presente a lua. no seu fosco iluminar recria a noite. pacífica, tímida, submissa... aberta. para que o luar chegue no seu olhar terno. para que ao fechar os olhos neles cintilem milhões de estrelas. o único brilho para um triste fim de dia. para o início de mais uma noite...



7 comentários:

FM disse...

Que a noite nunca te abandone... é que tens sempre o dia pela frente.
Até Breve e... Sê Feliz!

Anónimo disse...

Deitar-me-ia no meu dos cabelos que são caracois e olharia pela noite inteira, a lua por cima de nós, enquanto escreverias alegres fins de dia e o milagre do rejuvenecimento das fontes.
Veria o nascer do Sol com a minha face afagada por esses caracois.

Anónimo disse...

Se me permitis?...
Pergunto-te se poderei desabafar também neste espaço dos teus desabafos?

Anónimo disse...

Correção ortografica: onde se lê meu, deve ler-se meio.

mari (a)penas... disse...

Das coisas mais bonitas que já escreveste! Aconchega-te na noite e pede-lhe que te traga um dia solarengo e feliz.

Desejo que o ano novo que se aproxima seja recheado de doces surpresas!

Bjinho

Pedro Branco disse...

Felizmente ainda não podemos escolher, com um comando ou um sms, se queremos o dia ou a noite. Assim, a magia da passagem continuará eterna. E por dentro dos poetas.

Lindo!

Beijo.

maria josé quintela disse...

ciclos mágicos que se cumprem e alimentam os poetas.