.
.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

não façamos planos para nós
para os nossos passos
para a vida
as ondas nunca quebram igual
nunca desenham na areia a mesma linha
nunca beijam com a mesma força
nuncam molham com o mesmo sal
as ondas nunca são de um só mar
de um só sol ou lua
as ondas vão e vêm
trazem e levam
mas nas tuas ondas quero navegar
QUERO(-te)
mesmo que me atinja a vertigem
do teu balançar
do teu partir
do teu chegar...


4 comentários:

Anónimo disse...

o mar vai e volta
e quando volta já vem diferente
traz consigo outras aguas
outros tempos
e outro tempo...

LINDO como o escreves!!!
Jesus

maria josé quintela disse...

balançamos como as ondas.
e em cada balanço, uma nova experiência.

MIMO-TE disse...

Confesso que fiquei assustada :) que o meu coração tremeu, sou assim confesso, não escondo, não minto. Pois este poema podia ser "meu"? Não é :) mas podia ser, é lindo e diz tudo o que é preciso dizer.Para quê fazer planos, quando o importante é viver. Ser feliz hoje, amar hoje, dar hoje, querer hoje. Sou assim! e sou feliz assim.

Muitos mimos por me fazeres tremer.

Pedro Branco disse...

Cada pensamento irá encontrar-se no demasiado eterno dos seus sonhos. Assim. Sem planos? Talvez...